Depois de muita polémica e em colaboração com a Polícia Judiciária, o criador da plataforma Football Leaks está a contas com mais um processo.
Rui Pinto foi constituído arguido num outro processo pelo Ministério Público, segundo o advogado do criador da plataforma Football Leaks, Francisco Teixeira da Mota, antes de o seu constituinte prestar declarações em tribunal.
“Queria comunicar que na sexta-feira Rui Pinto foi constituído de novo arguido relativamente a factos que estão aqui em julgamento. O processo tem três anos, mas o MP só nesta sexta-feira constituiu Rui Pinto como arguido”, afirmou o advogado.
De acordo com Francisco Teixeira da Mota, os factos relativos a esse processo terão sido praticados entre 2015 e 2018, sendo que o MP terá conhecimento dessas informações desde 2019. «Esta é uma estratégia perversa, prolongando artificialmente o estatuto de arguido», sublinhou.
Rui Pinto, de 33 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.