O presidente do SC Braga António Salvador deixou uma mensagem no site oficial dos Guerreiros do Minho onde critica os “condicionalismos verificados” para a deslocação dos adeptos do SC Braga para a final da Taça de Portugal.
“As limitações com as quais os associados se têm deparado – e que em conjunto com os parceiros estamos ainda a tentar mitigar – só podem merecer do SC Braga um profundo lamento, que nos obriga a retirar deste processo uma reflexão interna que garanta a melhor operacionalização futura. Devo informar, porém, que o Braga iniciou a sua organização com vista a esta final logo após o jogo da primeira mão das meias-finais, assumindo que o resultado então averbado recomendava ações de antecipação, sem prejuízo da necessária confirmação do jogo da segunda mão”, afirmou o líder do emblema.
Salvador foi mais longe, deixando duras críticas à Câmara Municipal de Braga.
“Considerando que em anteriores finais de Taça houve parcerias com a Câmara Municipal de Braga e a AGERE no âmbito das deslocações em autocarro, o SC Braga questionou a autarquia no sentido de repetir a parceria e os procedimentos adotados, tendo sido confirmado que o município contribuiria com a disponibilização de 100 autocarros e que iria encetar os contactos necessários à sua garantia. Face às imensas dificuldades encontradas neste processo, por força da enorme procura prévia por parte de outros sectores de atividade e das limitações de resposta do mercado privado, a Câmara Municipal de Braga assumiu – já dentro do período de venda de bilhetes – que, apesar dos esforços, se encontrava muito aquém dos objetivos estabelecidos, tendo apenas assegurado 19 autocarros. Foi então sugerido pela autarquia que esta procurasse acrescentar a solução por comboio, responsabilizando-se também pela respetiva logística. Por seu turno, o SC Braga reforçou os contactos junto das empresas de camionagem com as quais colabora ao longo do ano e expandiu a procura no mercado, incluindo Espanha, com isso garantindo dezenas de viaturas, ainda assim insuficientes para a procura verificada. Apesar do processo relatado e das competências acordadas, bem como do trabalho conjunto desenvolvido, o facto é que a resposta insatisfatória às necessidades dos associados cria um constrangimento que, pela sua parte, o clube não pode deixar de reconhecer e lamentar, acrescentando que tanto o SC Braga como a Câmara Municipal de Braga e a AGERE continuarão a encetar todos os esforços no sentido de acrescentar soluções de deslocação aos associados que delas pretendam beneficiar.”
2 comentários
O problema é que o Salvador está habituado a ter a teta da CM sempre pronra a ser sugada. Os outros clubes como fazem? Poeque nao fretou 2 ou
3 comboios à CP
Primeiro o empresário e dirigente António Salvador deveria pagar as dívidas das empresas de que era titular aos fornecedores e ex-trabalhadores, regularizar a propriedade da casa onde vive em nome da empregada, e depois de mostrar que não está a usar o clube para fins particulares, nem a ser usado como arma de arremesso político, deveria remeter-se á sua insignificância como pessoa, como empresário, como desportista e como um pau mandado da Câmara de Braga para fazer negócios escuros entre a Câmara e o SC Braga para prejudicar os bracarenses