A Seleção Nacional feminina de futebol tem que vencer os Estados Unidos da América, Estados Unidos, bicampeã em título, isto para dar passo em frente no Mundial feminino de futebol e alcançar os oitavos de final da competição.
Kika Nazareth assume que acima de tudo é preciso acreditar que a tarefa não é impossível. Apesar da valaia do adversário, a lusa considera que a equipa lusa apenas depende de si.
“Chegamos ao último jogo a depender só de nós e foi isso que nos foi pedido. Temos os Estados Unidos pela frente, o campeão das duas últimas edições, que não perde há não sei quantos anos numa fase final, mas também acho que temos vindo a fazer um bom trabalho”, disse Kika.
A internacional lusa sabe que para além do acreditar é preciso muito trabalho para que a armada portuguesa consiga fazer frente às suas adversárias. A eficácia no ataque e a coesão na defesa são dois pontos fundamentais para que Portugal consiga levar a melhor segundo Kika Nazareth.
“Temos noção daquilo que nos espera, mas estamos focadas em nós, o que é muito importante. Entrar em campo a respeitar, com humildade, mas com caráter e personalidade. O trabalho vai estar lá, o talento está lá. E acho que também é sempre preciso um bocadinho de sorte. É acreditar. Vamos entrar em campo como se fosse o jogo das nossas vidas. Temos de aproveitar ao máximo todas as oportunidades que conseguirmos ter. É jogar à Portugal. Seja uma, duas ou três oportunidades, assim que estivermos frente à baliza – com o Vietname aconteceu várias vezes, mas só concretizámos duas – não podemos errar. Sempre que tivermos oportunidades, é conseguir concretizá-las, mas, antes, há muito trabalho a fazer, há 100 metros de campo para percorrer.”, afirmou a portuguesa.
Nazareth falou sobre a qualidade e sobre o patamar já alcançado por Portugal. Para a jogadora das quinas é evolução na seleção feminina é evidente e que este campeonato do mundo é uma autêntica montra.
“Eu acho que nem eu própria tenho noção do patamar em que já chegámos. Falo de mim e falo da equipa toda (… ) É fruto do que eu, e neste caso o Benfica, mas sobretudo a seleção, tem vindo a fazer, e a federação. Se eu quiser, e se tudo correr bem, também terei um futuro risonho pela frente. Temos a noção de que estamos numa montra. Os olhos estão postos em nós, mas é neste momento. É este momento que nós estamos a viver, não é o que aí vem. Mais importante do que pensar no futuro é pensar nestes próximos dois/três dias, é pensar no próximo jogo, é pensar no Mundial e não no que vem a seguir. Acho que ao mínimo deslize de foco as coisas podem… Nós não temos esta oportunidade todos os dias, por isso acho que o mais importante é focar no próximo jogo, focar no Mundial e depois logo se vê”, finalizou.