Os processos criminais em que estava envolvido o presidente da FIFA Gianni Infantino, no âmbito do denominado ‘Caso Lauber’, acabaram arquivados, sem qualquer acusação formada.
As reuniões entre Infantino e o antigo Procurador-Geral da Suíça, em 2016, logo após a eleição do ainda presidente da FIFA, estiveram na origem da abertuda destes processos.
Lauber abandonou o cargo em 2020, depois de ter sido descoberto que enganou e obstruiu um gabinete de supervisão que monitorizava os procuradores federais.
O procurador especial Stefan Keller foi nomeado para investigar o caso, mas foi afastado depois pelo tribunal, perante queixas de parcialidade por parte de Infantino.
O processo foi então atribuído aos procuradores federais Hans Maurer e Ulrich Weder, que inquiriram o presidente da FIFA em janeiro, quando este regressou à Suíça depois do Mundial do Catar.
“De facto, e sem surpresa, a investigação confirma completa e claramente que sempre agi de forma lícita e correta, defendendo sempre exclusivamente os interesses da FIFA e do futebol”, disse Infantino, em nota da FIFA.
“Agora está claro que as acusações contra mim foram meras tentativas de pessoas pobres, invejosas e corruptas de atacar a minha reputação. Se estas pessoas ainda têm alguma dignidade, deveriam pelo menos ter a decência e pedir desculpas pelas suas ações e pelos danos causados”, assumiu.