O Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, disse que Rosa Mota “desapareceu” da vice-presidência do Comité Olímpico de Portugal.
O líder do organismo não conhece os motivos que levaram à saída da ex-atleta. Ainda assim, suspeita que as razões se prendem com a “discordância de orientações sobre a forma como o COP é dirigido”.
Constantino disse ainda que recebeu um pedido da corredora portuguesa de “suspensão do mandato por um ano” e que este “não fosse objeto de divulgação”.
“Respeitei essa decisão. Passou um ano e nunca mais apareceu, nem apresentou nenhuma justificação”.
José Manuel Constantino garante que não teve qualquer contacto com a recordista mundial de veteranos da meia-maratona.
“Entretanto, conversa aqui, conversa acolá, vai-se sabendo que há discordâncias do ponto de vista do Dr. José Pedrosa, que naturalmente a Rosa segue, sobre as decisões que eu tomo, mas eu não sei quais são”, disse.
O presidente do COP voltou a criticar a postura do primeiro-ministo demissionário António Costa, considerando que “olimpismo não interessa nada” para esta figura. Sobre uma mudança de políticas desportivas, o dirigente não tem «grandes expetativas”.
“Aquilo que me preocupa é muito centrado na preparação olímpica e no desejo que tenho de que haja uma política sequencial relativamente à preparação para os Jogos de Paris”, assumiu ainda.
Constantino também denunciou o “desinteresse” do antigo secrteário-geral do PS, e destacando o facto de nunca se ter reunido com o mesmo.