Alguns dos suspeitos de terem participado no rapto do pai de Luis Díaz já foram identificados, sendo nesta altura pouco provável que Luis Manuel Díaz tenha sido levado para fora do país.
O subdiretor geral da polícia nacional da Colômbia deu a conhecer algumas das novidades nesta investigação.
“Sabemos quais são as pessoas que podem estar ligadas a isto. Quando sucedem acontecimentos destes, geralmente não é algo espontâneo. Há uma panificação anterior, gente que arrasta as pessoas para um determinado lugar até que cheguem outras e é isso que estamos a investigar”, disse o general Alejandro Zapata.
Luis Manuel Díaz, pai do ex-FC Porto Luis Díaz, acabou sequestrado, no passado sábado, numa bomba de gasolina em Barrancas, cidade do norte da Colômbia situada a escassos quilómetros da fronteira com a Venezuela.
Nesta altura não se tem qualquer evidência que indique que se tenha atravessado a fronteira.
As relações diplomáticas entre Colômbia e Venezuela estiveram cortadas durante vários anos, tendo sido reatadas em 2022, embora haja ainda um clima de tensão entre os dois países vizinhos.
“Esperamos que não tenha sido levado para a Venezuela. Se aconteceu ou se vier a acontecer, a única pessoa que tem a chave para resolver este problema é Gustavo Petro, o presidente da República, que é a única pessoa que tem amigos lá”, apontou ainda Francisco Barbosa, procurador-geral da Colômbia.
Luis Manuel Díaz foi levado por quatro homens que nesta altura estarão escondidos numa fazenda ainda não identificada.
A mãe do ex-jogador do FC Porto foi resgatada poucas horas após o sequestro. A operação de busca e salvamento do pai de Luis Díaz prossegue com 230 elementos dos comandos de élite da polícia e do exército.
As autoridades oferecem recompensas de 200 milhões de pesos (4.600 euros) a quem tiver informações que permitam ajudar a localizar o paradeiro de Luis Manuel Díaz.