O Grande Prémio da Austrália ficou marcado por 3 bandeiras vermelhas que, segundo Toto Wolff, não estão bem definidas nas regras.
A primeira bandeira vermelha foi logo na volta 7 com um acidente de Alex Albon. Inicialmente, a medida de segurança aplicada foi apenas um safety car que levou George Russell às boxes, saindo em sétimo. Logo após o seu pitstop veio a bandeira vermelha que permitiu que os pilotos pudessem trocar os seus pneus sem perder lugares. Logo após o fim da sua corrida George Russell revelou que achou a bandeira vermelha “totalmente desnecessária”.
Também a segunda bandeira vermelha, consequente de um embate de Kevin Magnussen na curva 2, causou alguma confusão nos restantes pilotos, tais como Max Verstappen e Lando Norris.
Toto Wolff, chefe de equipa da Mercedes, diz-se satisfeito com as regras de recomeço das bandeiras vermelhas, mas considera que a Fórmula 1 precisa definir melhor quando é preciso parar a corrida ou quando são precisos safety cars.
Wolff revela que a Mercedes “não estava a contar com ambas as bandeiras vermelhas”, garantindo que não se incomoda com qual seja a decisão desde que as regras sejam claras, de modo a ajudar o planeamento das equipas. Wolff sugere ainda que definam “todos juntos o que é um Virtual Safety Car, um Safety Car e uma bandeira vermelha”.