Numa entrevista concedida a Gary Neville no programa “The Overlap”, Aleksander Ceferin abordou os seus quase sete anos como presidente da UEFA, cargo que ocupa desde 2016.
Fazendo referência às suas raízes familiares ligadas ao direito (é neto, filho e irmão de advogados), o líder do órgão que regula o futebol europeu falou sobre o seu passado na profissão de advocacia, que exerceu por mais de vinte anos.
“Não me assustam com facilidade. Já disse muitas vezes que conheci menos criminosos em 25 anos de direito criminal do que em dois anos de futebol”, revelou Ceferin.
Contudo, embora admita a existência de corrupção no futebol internacional, reitera que nunca o tentaram corromper diretamente: “Sei que as pessoas que vão ver esta entrevista não vão acreditar, mas a verdade é que nunca tentaram chegar a mim para tentar influenciar. Talvez não confiem em mim, normalmente eles sentem o cheiro uns dos outros e sabem quem é corrupto ou não”.
Segundo o esloveno, o seu passado difícil enquanto um jovem de 20 anos no contexto da Guerra da Jugoslávia ajuda- o a lidar com as pressões existentes no cargo de chefia da UEFA.