A Espanha sagrou-se campeã do mundo feminina pela primeira vez na sua história. ‘La Roja’ venceu a Inglaterra por 1-0 em Sydney, Austrália, com um golo apontado por Olga Carmona ao minuto 29 da primeira parte.
Frente a umas inglesas detentoras do título de campeãs da Europa, o conjunto orientado por Jorge Vilda fez um jogo seguro e dominou grande parte dos momentos até ao apito final.
A superioridade em remates e posse de bola fala por si, pelo que a justiça do resultado nunca esteve em discussão. Depois de ter arrecadado os mundiais de sub-17 e sub-20, as espanholas são também campeãs a nível sénior, com um denominador comum entre essas conquistas.
Salma Paralluelo, jovem de 19 anos do Barcelona, esteve em todas as três competições ganhas pelo seu país, fazendo história no desporto a nível feminino. De resto, a Espanha nunca tinha passado os oitavos de final, tendo em conta que esta foi apenas a sua terceira participação em Campeonatos do Mundo.
Do outro lado da moeda, a selecionadora inglesa Sarina Wiegman, natural dos Países Baixos, perde a sua segunda final consecutiva, depois de ter sido derrotada pelos Estados Unidos em 2019 quando defendia a seleção do seu país natal.
Após a conquista do terceiro lugar por parte da Suécia, fica fechada a edição de 2023 de um Mundial que bateu recordes. Mais interesse, mais audiência e, acima de tudo, mais exemplos para o futebol feminino, que vai inspirando jovens ao redor do globo para o desporto que é de todos.