O Ministério Público pediu prisão preventiva para Fernando Madureira, líder da claque dos Super Dragões, tal como para “Polaco”, outro dos detidos no âmbito da Operação Pretoriano.
Para Vítor Catão existe um pedido de prisão domiciliária, cabendo agora ao juiz de instrução determinar as medidas de coação.
Para Sandra Madureira, mulher de Fernando Madureira, o Ministério Público pede que fique proibida de frequentar recintos desportivos e que passe a estar proibida de entrar em contacto com todos os arguidos à exceção do marido.
Na quarta-feira da semana passada, a PSP deteve 12 pessoas no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.
O Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” do clube azul e branco.
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa “crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação”.