Joaquim Santos faleceu esta segunda-feira, aos 71 anos. O antigo piloto sofreu uma paragem cardiorrespiratória em casa.
O antigo piloto da Team Diabolique, nascido em Penafiel foi tetracampeão nacional de ralis . Venceu 3 campeonatos de forma consecutiva, com a Ford, entre 1982 e 1984, e um com a Toyota, em 1992.
O Penafidelense detém o recorde de vitórias no Campeonato Nacional de Ralis (47). O grande sucesso do piloto foi conquistado ao volante de um Ford Escort 1800 da Diabolique e, depois, com o Toyota Celica.
“É uma perda enorme para o desporto motorizado português. Foi um dos melhores pilotos de sempre que Portugal já teve nos ralis. Marcou mais do que uma geração de amantes da modalidade”, afirmou Ni Amorim (Presidente da FPAK).
A carreira do piloto ficou também marcada pelo seu acidente que contribuiu para a “extinção” do Grupo B, ao volante de um Ford RS 200, em Sintra, na edição de 1986 do Rali de Portugal, que causou dois mortos e cerca de 30 feridos, que estavam na beira do troço.
Ao longo do seu percurso no desporto motorizado em Portugal, Joaquim Santos dava nome a uma prova de Rali, no Penafiel Racing Fest, a “Taça Joaquim Santos”.
Joaquim Santos é, para muitos, o melhor piloto português de todos os tempos, e para a grande maioria, o mais espetacular. O seu estilo de condução espetacular, acompanhado da sua veia vencedora tornaram-no um fora de série.