A goleada histórica do Liverpool em Glasgow ficou marcada por um par de recordes quebrados.
O resultado em si já tem contornos históricos com os reds a conseguirem marcar 7 golos no Ibrox, concretizando o pior resultado do Rangers dos últimos 65 anos, remontando ao também 7-1 sofrido diante do Celtic numa final da Taça da Liga no Hampden Park em 1957.
Ainda assim, o jogo que os caseiros até estiveram a ganhar, acabou por se tornar no pior registo de sempre em casa, tendo o Ibrox visto o seu maior pesadelo concretizar-se numa noite milionária.
Aos 17 minutos marcou Scott Arfield e dava contornos bem diferentes à noite na Escócia, mas Firmino empatou 7 minutos depois, e bisou aos 55 para dar a volta ao resultado… A partir daí tudo mudou.
Darwin Núñez ainda fez o 1-3 aos 66 minutos, isto antes da entrada de Mohamed Salah aos 68 minutos.
Entre o minuto 76 e o minuto 82, o egípcio fez um hat-trick, o mais rápido de toda a história, e foi assistido nas três ocasiões pelo português Diogo Jota, algo que também aconteceu por raras vezes nos registo da Liga dos Campeões.
Anteriormente, o hat-trick mais rápido era de Luiz Adriano, antigo craque do Shakhtar Donetsk, que fez 3 golos em 7 minutos e 26 segundos frente aos bielorrussos do BATE Borisov em 2014, agora superado pelos 6 minutos e 13 segundos desta ocasião.
As três assistências de Diogo Jota já têm precedente, quando outro ex-Porto, Aly Cissokho fez o mesmo a Bafetimbi Gomis em 2011 frente ao Dinamo de Zagreb, e quando Frank Ribéry também deu três passes para golo a Mario Gómez, isto em 2012 frente ao Basileia.
A noite mágica do Liverpool contrasta com o que vivem no campeonato, estando nesta altura na 11ª posição a 14 pontos do líder Arsenal.