O Grande Prémio do Cazaquistão em MotoGP foi esta quarta-feira formalmente cancelado, segundo a organização do Mundial de motociclismo.
A corrida cazaque, marcada para dia 9 de julho, estava prevista para ser a nona de 21 etapas do Mundial, mas foi cancelada, por falta de homologação do circuito de Sokol.
“Os trabalhos em curso de homologação do circuito, aliados aos atuais desafios operacionais globais, obrigaram ao cancelamento do evento em 2023. O MotoGP espera visitar o circuito internacional de Sokol em 2024, para dar as boas-vindas ao país no calendário”, lê-se no comunicado conjunto da FIM e da Dorna, promotora do campeonato.
A pista, com extensão de 4.495km, foi projetada pelo alemão Hermann Tilke, tendo uma classificação de nível 2 pela FIA.
A MotoGP confirmou ainda que o GP do Cazaquistão não será substituído e, com isso, a pausa de verão aumenta para quase seis semanas de duração, entre as etapas da Holanda, a 25 de junho, e da Grã-Bretanha, a 4 de agosto.
Até ao momento, a edição inaugural do GP da Índia, no circuito internacional de Buddh, que já participou em 2010, está confirmada para dia 24 de setembro.
Com isso, a MotoGP chega a cinco anos consecutivos sem conseguir concretizar 100% de um calendário provisório.
Entre 2019 e 2022 o GP da Finlândia esteve sempre na programação original antes de ser cancelado, enquanto que, em 2020 a temporada passou por fortes modificações devido à pandemia. O retorno do GP da Finlândia foi oficialmente encerrado no ano passado, com problemas financeiros colocando um fim ao projeto do circuito do KymiRing.
Com o cancelamento do GP do Cazaquistão, os pilotos terão 37 pontos a menos em jogo entre a corrida sprint do sábado e a prova principal do domingo.
O GP de Espanha está marcado para o próximo fim de semana, entre 28 e 30 de abril, no Jerez de la Frontera.