A seleção da África do Sul fez história depois de conquistar o quarto Mundial de râguebi do seu palmarés, com triunfo na final sobre a Nova Zelândia, por 12-11.
A equipa africana tornando-se na primeira nação a registar este feito na modalidade.
A primeira parte Handre Pollard inaugurou o marcador com conversão de penalidade, o primeiro de quatro penáltis convertidos pelo jogador sul-africano (2′, 12′, 18′ e 33′).
Aos 28 minutos seria a vez de Sam Cane, o capitão da seleção neozelandesa, de ver cartão vermelho, após perigosa falta cometida sobre Jesse Kriel.
A equipa sul-africana manteve a superioridade nos primeiros 40 minutos, conseguindo manter constante presença no meio-campo adversário.
Na segunda parte verificou-se uma inversão de papéis. Apesar de jogar com menos um jogador, os ‘All Blacks’ vieram com vontade redobrada e conseguiram instalar-se na metade sul-africana.
Aaron Smith fez ensaio aos 57 minutos, mas o VAR anulou a ação por ter assinalado falta no alinhamento que deu origem aos pontos da Nova Zelândia. Dois minutos depois, seria Beauden Barret a fazer o primeiro e único ensaio da partida. Com o marcador no 11-12, Richie Mo’unga falhou conversão do ensaio e oportunidade clara para dar a liderança na final aos ‘All Blacks’.
Já com Aaron Smith no banco, os neozelandeses continuaram a ofensiva e tiveram nova chance de se encontrarem em vantagem na final. Uma falta cometida por Cheslin Kolbe – que lhe valeu cartão amarelo -, deu penálti para Jordie Barrett, mas, aos 73 minutos, o defesa não converteu uma oportunidade que valia, literalmente, ouro.
A África do Sul mantém o seu registo 100% vitorioso em finais de Mundiais e volta a bater a Nova Zelândia no derradeiro jogo da competição, depois de ter vencido os ‘All Blacks’ em 1995. A seleção sul-africana revalida assim o título que conquistou em 2019.