Patrícia Sampaio obteve a quarta medalha no início do ano, com a conquista do bronze no Grand Slam de Antália, e já é a judoca portuguesa mais bem classificada na corrida aos Jogos Olímpicos de Paris’2024.
A judoca da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, que compete na categoria de -78 kg, tem tido um grande percurso no que diz respeito ao circuito mundial deste ano, com uma medalha de ouro no Grand Prix de Portugal, e três bronzes em Grand Slams, de Telavive, Tashkent e, no domingo, em Antália.
A jovem de 23 anos, está a fazer um dos melhores anos da sua carreira, depois de ter sido indicada como uma das maiores promessas da modalidade, na qual chegou a ser líder mundial em juniores, antes de atravessar um período de algumas lesões.
Nos últimos 2 anos, teve uma fratura numa perna, num Grand Slam em Budapeste de 2020, uma rotura muscular nos Europeus de Lisboa em 2021 e o deslocamento de um ombro no ano seguinte, na competição continental em Sófia.
Na revisão do ranking mundial, Patrícia Sampaio é 11.ª, com uma subida de três lugares, e no apuramento olímpico surge como sexta no geral e quinta de forma direta, face à presença da francesa Audrey Tcheumeo, que é terceira.
Na corrida a Paris2024, o judo português, a mais de um ano do fecho do apuramento, tem oito judocas em posição elegível, apesar de serem nove os que têm pontos, com Maria Siderot (-52 kg) que está “escondida” por Joana Diogo, com mais pontos.
Depois de Patrícia Sampaio, é Bárbara Timo a mais bem classificada no ranking olímpico, em 7º com -63 kg (10.ª na hierarquia mundial), seguidas por Rochele Nunes (9ª em +78 kg, sétima direta) e Catarina Costa (12.ª, oitava direta na categoria de -48 kg).
Telma Monteiro, a judoca portuguesa mais medalhada de sempre, é 20.ª em -57 kg (17.ª direta, com a exclusão da repetição de judoca dos mesmos países, ou do país anfitrião) e Joana Diogo é 23.ª (15.ª), com uma diferença de mais 74 pontos para Maria Siderot (26.ª).