A Federação Portuguesa de Futebol deu a conhecer que recorreu da amnistia aplicada ao técnico Miguel Afonso, acusado de assédio sexual, pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).
A amnistia resultante da visita do Papa Francisco a Portugal, na altura da Jornada Mundial da Juventude, provocou o levantamento da suspensão a Miguel Afonso, arguido num caso de assédio sexual a jogadoras que treinava no Rio Ave.
A Federação recorre desta decisão não se conformando com a postura do TAD retirar as cinco infrações disciplinares cometidas pelo ex-treinador da equipa feminina do Famalicão.
O treinador Miguel Afonso tinha sido castigado com 35 meses de suspensão e com uma multa de 5.100 euros.
Recordar que, o mesmo TAD, no mês de junho, tinha mantido o castigo de 35 meses de suspensão a Miguel Afonso, depois do recurso apresentado pelo ex-treinador da equipa feminina do FC Famalicão.
O acusado requereu, este mês, a amnistia do castigo junto do CD da FPF, que não considerou o pedido, enquanto o TAD analisou este recurso e alegou que o argumento do CD não era válido.
O TAD considerou abrangidas pela amnistia as infrações pelas quais Miguel Afonso foi condenado e que agora foram extintas.