Endrick é o nome do momento no futebol brasileiro, depois de ontem ter marcado e de se ter sagrado campeão do brasileirão com apenas 16 anos na equipa do Palmeiras.
O “menino de ouro” foi o artilheiro mais jovem (16 anos, três meses e quatro dias) da história do campeonato brasileiro, o que ainda faz aumentar mais o interesse de alguns tubarões europeus na sua contratação.
O Palmeiras comemorou o título do campeonato com uma vitória sobre o Fortaleza (4-0), e Endrick foi titular pela primeira vez na equipa de Abel Ferreira, e foi responsável por fechar o marcador, marcando o último golo da partida.
Até ao momento não chegou nenhuma proposta ao Palmeiras pelo jogador, mas o “verdão” está recetivo em aceitar uma proposta abaixo dos 60 milhões, pois a ideia do campeão brasileiro é conseguir chegar a um acordo com um poderoso europeu em que a proposta, mediante bónus, consiga chegar aos 60 milhões.
Os clubes apontados ao destino do jogador brasileiro são Real Madrid e Paris Saint-Germain. Florentino Perez preferiu esperar, mesmo que isso pudesse significar um desembolso maior no futuro. Uma camisola que Endrick gostaria de vestir, uma vez que os seus ídolos são Cristiano Ronaldo (Ex-jogador do Real Madrid) e Vinicius Junior (Atual jogador merengue), e também a mais recente história de sucesso de Rodrygo, aliado à estabilidade do clube quer a nível desportivo e financeiro.
Existe ainda algumas variantes para um jogador brasileiro conseguir chegar à Europa, onde normalmente só acontece quando fazem 18 anos, e porquê? No Brasil, a CBF (Confederaçáo Brasileira de Futebol) permite que jogadores brasileiros maiores de 16 anos possam assinar um contrato de atleta. Nas transferências internacionais, isto já muda um pouco de figura. Portanto, é proibida a possibilidade de um contrato de jogador profissional numa equipa da Europa vindo do Brasil enquanto o atleta for menor.
Ainda assim, podem existir exceções, pese embora a regra geral seja essa, há alguns casos que nos ajudam a perceber, como o facto dos pais dos atletas viverem no país europeu e que exercem atividades não ligadas ao futebol, e também quando o jogador vive a uma distância inferior a 50 km da fronteira do outro país e o clube de destino também esteja a menos de 50 km da fronteira.
Vamos ver o que nos reserva os próximos capítulos de Endrick, o “menino” brasileiro que está a deixar a Europa louca.