O Palmeiras levou a melhor sobre o Santos, por 3-1, e lidera o Grupo D do Campeonato Paulista, mas além do triunfo estão em destaque as palavras de Abel Ferreira no final do jogo.
O luso mostrou-se agastado com as constantes críticas nos órgãos de comunicação brasileiros e sublinhou isso mesmo na conferência de imprensa.
“Querem ver os meus defeitos, tenho alguns. Na área técnica é o que for preciso para ganhar. Sou competitivo de natureza. Uns gostam da minha forma de ser, outros não. Não estou aqui para agradar ninguém, estou aqui para ganhar. Não vim para o Brasil para fazer amigos. Quando estou a competir é para ganhar. Essa é a minha forma de estar no desporto. Eu aqui sou um boneco, mostro o que eu quero. O que realmente me interessa é o que os meus jogadores e a minha família pensam. Fico furioso com incompetência, com os preguiçosos, com quem diz que amanhã faz. Sou um homem de trabalho. Quem está comigo está a trabalhar, senão não está comigo. É fácil trabalhar comigo quando todos sabem o que têm de fazer», começou por dizer, acrescentando sobre o momento do Palmeiras que «o futebol é muito volátil”, afirmou.
“No Brasil, hoje és o rei e amanhã és uma bosta. É assim que funciona aqui. Temos de estar constantemente à procura do nosso melhor, de nos desafiarmos a ser melhores. Para sermos competitivos com os adversários temos que ser muito competitivos internamente. Não há suplentes, não uso esse termo. A força da nossa equipa é a força do coletivo”, considerou Abel Ferreira.