O Sporting Clube de Braga deu a conhecer a suspensão da secção de futebol de praia, “após devida moderação”.
“Apesar do grande investimento feito ao longo dos anos, é com mágoa que o Sporting Clube de Braga se vê instado a reconhecer que a modalidade não tem registado, da parte das demais entidades e dos parceiros, a evolução suscetível de garantir a sua competitividade e sustentabilidade, que entendemos estar fortemente comprometida”, dizem os bracarenses.
“Acresce ainda, aliada à forte vertente sazonal, a manifesta incapacidade do ecossistema da modalidade em promover a criação de uma base assente em captação de crianças e jovens e num sistema formativo que alargue uma visão de futuro para o crescimento desportivo e social de todo o edifício do Futebol de Praia”, lê-se no comunicado.
Os Guerreiros do Minho consideram que este cenário é “incompatível” com a aposta que tem feito na modalidade.
“É forçoso concluir ser inviável a continuidade do investimento, não obstante a motivação e a energia que o Sporting Clube de Braga mantinha intactas relativamente a esta modalidade e à sua promoção.”
O clube arsenalista, com “enorme desgosto”, agradece aos atletas, treinadores e elementos do staff que colocaram o clube no patamar mais alto da modalidade.
“A todos expressamos o desejo de que seja possível, assim os demais stakeholders o queiram e permitam, que o Sporting Clube de Braga volte a acolher e a apoiar o Futebol de Praia”, finaliza o emblema no comunicado.
O SC Braga, tetracampeão, estava presente na modalidade desde 2012, tendo sido campeão nacional em dez ocasiões. Além disso, sagrou-se quatro vezes campeão europeu e ainda arrecadou dois títulos de campeão do mundo.
Esta modalidade não contava já com Benfica e FC Porto há diversas temporadas. Já o Sporting, não competia desde 2022. O SC Braga é o último dos ditos grandes também a bater com a porta.