O Botafogo de Luís Castro venceu o Audax por 1-2 na primeira mão da final da Taça Rio. O torneio estadual é mais um dos objetivos do ‘Fogão’ para este começo de temporada, podendo significar o primeiro troféu vencido pelo técnico português no Brasil.
Em casa do Audax, a formação menos favorita até conseguiu colocar-se em vantagem primeiro, com um golo madrugador de Emerson Urso. Contudo, os tentos de Tiquinho Soares aos 68′ e de Gustavo Sauer já em tempo de compensação deram a reviravolta aos visitantes.
Dois velhos conhecidos do futebol português deixam o Botafogo em excelente posição para disputar a segunda mão em casa, onde precisam apenas de um empate para confirmar a conquista da segunda competição mais importante do estado do Rio de Janeiro.
No final da partida, Luís Castro abordou o desempenho da sua equipa, destacando as dificuldades sentidas para alcançar um bom resultado: “Acabámos por fazer um primeiro tempo sofrível. A segunda foi de total domínio nosso, conseguimos dar profundidade ao jogo, crescemos muito e conquistámos uma vitória que peca pela margem. Acho que deveríamos ter feito um resultado melhor, mas não conseguimos”.
Em continuação, o luso abordou ainda o momento de Gustavo Sauer, jogador que contratou ao Boavista: “Eu gosto do jogador, como gosto de todos. Foi um pedido meu. Infelizmente tem sido marcado por um conjunto de lesões que tem afetado a sua evolução. É um jogador de qualidade. Quando veio de Portugal era um dos jogadores com mais assistências e golos. Não surpreende a qualidade, esperamos que encontre estabilidade e possa brigar por um lugar na equipa”.
No calendário do Botafogo, seguem-se três partidas para competições diferentes, sendo a primeira das quais relativa à Taça Sul-Americana, a segunda à Copa do Brasil, e a última das quais a contar para a primeira jornada do Brasileirão.
“Para mim, o fundamental é o resultado. Dizer que vamos ao Chile, e depois iremos para Volta Redonda, e depois jogar com o Ypiranga-RS, isso não interessa. Temos que fazer. Se tivermos no Rio um dia ou dois mais tranquilos a treinar, é o que nos espera. Estamos conscientes do que nos espera. Queremos todos os jogadores disponíveis para o desafio que sabemos que surgem para quem está nas competições”, referiu Luís Castro.
“Não me esqueço facilmente. Lembro-me bem do que era o Botafogo há um ano e o que é hoje. Não dá para apagar da memória. Não dá para apagar o que hoje está construído. Felizmente, o Botafogo tem Taça Sul-Americana, tem Brasileirão, tem Estadual. Felizmente. Há uns tempos atrás não era assim”, completou o técnico português.