Depois de mais de uma década ao serviço da Mercedes, onde venceu o título mundial de pilotos em 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020, Lewis Hamilton abandonou a equipa alemã para, em 2025, correr na Ferrari.
Em entrevista ao Corriere della Sera, o CEO da marca italiana, Benedetto Vigna, destacou o grande impacto da chegada do piloto inglês, de 40 anos, visto a Ferrari já não tem um campeão mundial desde que o piloto finlandês Kimi Raikonnen, conseguiu o campeonato em 2007, derrotando os dois pilotos na McLaren na altura que eram, curiosamente, Hamilton e Fernando Alonso por 1 simples ponto.
O que também contribuiu para o ‘Iceman’ fosse campeão foi o escândalo de espionagem entre as duas equipas, que ficou denominado de “Spygate” e a relação fria entre Alonso e Hamilton, dado que Hamilton era um ‘rookie’ e começou o campeonato de 2007 de forma impressionante, enquanto Alonso estava no seu primeiro ano ao volante do McLaren após ter saído da Renault, onde ganhou 2 campeonatos, em 205 e 2006.
“Um piloto que venceu sete títulos pode transferir muito conhecimento. Ele tem um grande desejo de mudança e não tem medo. Ao vir para a Ferrari, o Lewis colocou-se de volta no jogo. No ano passado, na corrida em Abu Dhabi, agradeci-lhe pessoalmente pela decisão dele. Sente-se uma energia muito positiva em toda a Ferrari e a chegada do Lewis vai dar-nos uma nova força. Vamos aprender com ele e ele conosco. Isto é como uma dança, é importante não perdermos o ritmo”, expressou o dirigente do ‘cavallino rampante’.
Lewis Hamilton estreia-se com um Ferrari no dia 22 de janeiro, em Fiorano, a pista privada do construtor italiano, em Maranello.
A nova época de Fórmula 1, começa no fim de semana de 14 a 16 de março, com a primeira corrida, no circuito de Albert Park, em Melbourne, na Austrália, mas antes da corrida decorrerão os testes de pré-época em Sakhir, no Bahrain, de 26 a 28 de fevereiro.