O FC Porto prepara-se para anunciar, no próximo dia 5 de maio, a renovação de contrato de Rodrigo Mora, jovem prodígio que completa então 18 anos. A nova ligação ao emblema azul e branco estender-se-á até junho de 2030, num compromisso que reforça a confiança da SAD no médio criativo, cuja ascensão meteórica tem encantado adeptos e especialistas. Entre os últimos detalhes a ultimar está o valor da cláusula de rescisão: o clube pretende fixá-la nos 80 milhões de euros, enquanto a família do jogador defende um teto de 70 milhões, de forma a não afastar potenciais interessados do panorama europeu.
Desde os tempos de Deco que não se via no Dragão um jogador com a capacidade técnica de Rodrigo Mora, cuja exibição diante do Famalicão voltou a encher o relvado de talento, culminando em duas intervenções decisivas nos golos portistas. Formado no Olival, o camisola 86 tornou-se rapidamente figura central do projeto de futuro dos dragões, tendo manifestado desde sempre o desejo de continuar a evoluir com o símbolo do seu coração ao peito.
Apesar da crescente notoriedade, Rodrigo Mora mantém os pés bem assentes no chão, apoiado por uma estrutura familiar sólida e pela orientação próxima do técnico Martín Anselmi, que se mostra atento aos riscos que a pressão e o mediatismo podem trazer. A maturidade com que o jovem tem gerido o percurso profissional não passa despercebida no seio do balneário portista, onde é já visto como um talento destinado a grandes voos.
A administração liderada por André Villas-Boas tem como prioridade segurar o jogador, pelo menos até ao final da época 2025/2026. No entanto, o interesse de clubes estrangeiros deverá intensificar-se, sobretudo com a montra que será o Mundial de Clubes, competição em que o FC Porto estará presente. A renovação, marcada para ser oficializada no dia do 18.º aniversário do jogador, representa não apenas um ato simbólico, mas também estratégico, na tentativa de preservar a joia mais reluzente da coroa portista.