Fernando Gomes administrador da SAD do FC Porto abordou o assunto das buscas de que foi alvo o FC Porto bem como Benfica e o Sporting, por parte da Autoridade Tributária.
Gomes desvalorizou as buscas, que pouco ou nada têm a ver com o clube, centrado-se sobretudo em questões “entre agentes e jogadores”.
“Este ruído tem muito pouco a ver com o FC Porto. A incursão das autoridades tributárias e aduaneiras tem fundamentalmente a ver com questões entre agentes e jogadores que terão, segundo a Autoridade Tributária, e de alguma maneira, não cumprido com as suas declarações corretas no IRS e procedido a alguma fuga. Vieram ao FC Porto porque é lá estão os contratos, foram pedir cópias para fazer a verificação”, deu a conhecer.
Um assunto em que o FC Porto esteve envolvido num pequeno detalhe segundo Fernando Gomes.
“Uma coisa liminar e residual, mas tem. O FC Porto liquida IVA e quando tem excessos de IVA exige a devolução por parte do Ministério das Finanças. E ficou encravado durante um tempo uma devolução que não nos fizeram no valor de três milhões de euros. Estávamos intrigados. Eram referentes a algumas situações entre agentes, jogadores e o FC Porto, em que eles consideravam que o IVA não foi corretamente liquidado pelas entidades. Vão verificar que o FC Porto não faz coisas que não sejam estritamente legais. Fumo. Não passa disso em relação ao FC Porto. Investidores podem estar seguros.”
O administrador dos dragões explicou ainda o empréstimo obrigacionista lançado esta semana, no valor de 40 milhões de euros.
“O recurso ao empréstimo obrigacionista é recorrente no FC Porto, este é o 12º. Há muitos anos que lançamos estas operações de recurso ao financiamento que normalmente é feito por pequenos investidores que ajudam o FC Porto a suportar os seus problemas financeiros durante toda a época, uma vez que a transação de jogadores é indispensável para o equilíbrio financeiro e económico do FC Porto”, clarificou o tema.