As lesões nos joelhos são as lesões mais comuns a afastarem as jogadoras dos seus sonhos.
Recentemente, a capitã da seleção inglesa, Leah Williamson sofreu uma rotura de ligamento cruzado anterior (LCA), e vai falhar o Mundial Feminino. Leah é só um exemplo das inúmeras jogadoras a sofreram da mesma lesão, a LCA. A cada dia que passa, é mais urgente examinar o fenómeno e arranjar a proteção necessária para combater o que tem devastado o futebol feminino.
Alexia Putellas, Marta, Megan Rapinoe, Beth Mead, Vivianne Miedema, Catarina Macario, Dzsenifer Marozsán, Marie-Antoinette Katoto, Alexandra Popp e Ada Hegerberg, Pauleta, Daniela Silva, Valéria Cantuário e Amélia Silva e agora, Leah Williamson são os nomes das atletas que sofreram desta “maldição”.
Beth Mead, a 21 de dezembro, tentou chamar a atenção para os casos quando, após receber o prémio da BBC Sports na categoria de “Personalidade Desportiva do ano” referiu que “”Não parece que estão a fazer muito para entender o que se passa quanto às lesões. Se fosse com o Cristiano Ronaldo, o Messi ou o Griezmann, haveria muito mais a ser feito, estariam a fazer muito mais. Infelizmente, isto aconteceu-nos, mas esperemos que possa levar ao início de algo”.
No fundo, Beth quer alertar que o corpo das mulheres é diferente do dos homens e que faltam estudos sobre as lesões no futebol feminino, o que não acontece no futebol masculino.