O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol deu a garantia que mantém o processo de reflexão para a criação de uma entidade externa para gerir o setor.
O CA apresentou a proposta para a criação de uma entidade externa para gestão da arbitragem nas competições profissionais e a criação de um grupo de trabalho que une o CA, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).
Os clubes que integraram, na segunda-feira, a comissão de acompanhamento ao grupo de trabalho da FPF com o objetivo de criar uma entidade externa e independente de gestão de arbitragem, em Portugal, acabaram por rejeitar a sua criação ainda em 2023/204.
Os clubes “consideram que os prazos definidos na proposta apresentada pelo CA para a implementação do novo modelo não se coadunam com a exigência da reflexão necessária”.
Os emblemas tinham admitido que não tinham conhecimento prévio da apresentação realizada aos restantes elementos do grupo de trabalho, mas continuam disponíveis para ajudar na criação de uma proposta para “um modelo mais eficiente e eficaz para a gestão da arbitragem portuguesa”.
O CA acha que é importante a discussão sobre o modelo de arbitragem das competições profissionais, em relação ao debate sobre alterações à Lei de bases e ao Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD), desencadeado pela Secretaria de Estado da Juventude e Desporto.