Apesar da proibição de gestos sociais e políticos da FIA nos eventos que organiza, Lewis Hamilton, conhecido pelo seu ativismo dos direitos LGBTQI+, usou um capacete arco-íris nas sessões de treinos livres do Grande Prémio do Bahrein.
O piloto britânico já tinha afirmado que nada o iria impedir “de falar sobre as coisas que me apaixonam e sobre os problemas que existem. Se não posso defender os direitos humanos e não posso continuar com o que tenho vindo a fazer durante estes anos, prefiro não correr mais”.
Apesar da FIA não ter impedido o capacete, Hamilton foi chamado ao colégio dos comissários por causa dos seus piercings, polémica que já marcou o ano de 2022.
No documento 5 da FIA sobre o Grande Prémio do Bahrein, o delegado técnico da federação internacional deu a conhecer que “a equipa de Fórmula 1 da Mercedes-AMG PETRONAS não confirmou para o seu piloto Lewis Hamilton (44) na folha de auto escrutínio apresentada que está a cumprir o requisito de não usar quaisquer joias, sob a forma de piercings no corpo ou correntes metálicas no pescoço ou relógios”. No entanto, o heptacampeão não sofreu qualquer punição por mostrar um relatório médico que foi revisto e confirmado pelo delegado médico da FIA, que confirma existirem “preocupações sobre desfiguração com tentativas frequentes de remoção do dispositivo”.